Oriundo do Michigan, EUA, Jacob Sacks é considerado um dos pianistas mais criativos da cena jazzística nova-iorquina da atualidade e um músico com uma relação de grande proximidade com o Guimarães Jazz, fruto de colaborações passadas com a editora TOAP e com o projeto ZERO do saxofonista João Guimarães. Um antigo aluno da Manhattan School of Music, Sacks integrou ao longo de vinte e cinco anos de carreira variadíssimas formações e ensembles, desde o septeto de Paul Motian e octeto da David Binney até à Mingus Big Band, e colaborou com alguns dos nomes mais relevantes do jazz contemporâneo tais como, entre outros, Tim Berne, Ralph Alessi ou Chris Potter. Em paralelo ao seu trabalho como sideman e colaborador, Jacob Sacks desenvolve um trabalho composicional para piano solo e lidera vários ensembles.

O saxofonista, clarinetista e compositor canadiano Chet Doxas iniciou o seu percurso musical integrado num ensemble de swing em Montreal. Desde a sua mudança para Nova Iorque, em 2014, Doxas editou oito registos discográficos em nome próprio e participou em mais de cem álbuns de outros artistas, tendo colaborado com um número significativo de músicos importantes do jazz e da música pop, nomeadamente Carla Bley, Dave Douglas ou Rufus Wainright, para citar apenas alguns. Entre os projetos pessoais de Chet Doxas podemos destacar a banda Rich in Symbols, cujo reportório é inspirado pelas artes visuais, e o trio que mantém com o pianista Jacob Sacks e contrabaixista Thomas Morgan.

Vinnie Sperrazza é um baterista nova-iorquino cuja porta de entrada no circuito jazzístico foi, em sentido contrário ao percurso da maioria dos músicos, o seu primeiro álbum de originais, “Apocryphal”, editado em 2014 após uma fase de dedicação mais ao estudo e ao ensino de música do que à criação artística. Desde então, Sperrazza iniciou uma colaboração com o pianista e compositor Ethan Iverson no contexto do grupo de dança dirigido por Mark Morris e mantém uma intensa atividade profissional integrado em diferentes formações, nomeadamente o sexteto de Hank Roberts, o ensemble Choir Invisible e o Michael Formanek Drome Trio, entre outros projetos. Além do seu trabalho estritamente musical, Sperrazza escreve regularmente sobre história e teoria do jazz.

Um instrumentista reputado na cena jazzística contemporânea, o contrabaixista e compositor natural do Canadá, Zack Lober é o cofundador do aclamado grupo “The Story” (presente no Guimarães Jazz de 2010) e líder do “Ancestry Project”, um projeto multidisciplinar de performance, música e vídeo. Para além do seu trabalho de pendor autoral, Lober colabora como sideman de inúmeras figuras seminais do jazz actual, entre as quais podemos destacar os nomes de Henry Threadgill, David Binney e Butch Morris, bem como de vários artistas identificados com o universo da música pop-rock, como Billy Idol ou Ian Astbury da banda The Cult.

Suzan Veneman é uma jovem trompetista, compositora e arranjadora holandesa formada nos Estados Unidos da América e com uma trajetória ascendente no circuito jazzístico internacional, tanto europeu como norte-americano. Uma instrumentista versátil, Veneman colabora com vários ensembles, incluindo a Jazz Orchestra of the Concertgebouw, a Millennium Jazz Orchestra, o projeto NO FILL3R de Zach Lober e o Patrieck Bonnet Quintet, ao mesmo tempo que lidera um sexteto em nome próprio, com o qual gravou o seu álbum de estreia, “Migrations of the Mind”, em 2022.