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SÁBADO 19 MARÇO, 21H30
Os Três Irmãos
Victor Hugo Pontes coloca em cena três bailarinos
imaginados pelo escritor Gonçalo M. Tavares para esta nova criação. Abelard,
Adler e Hadrian são “Os Três Irmãos”: quando se encontram naquele não-lugar,
procuram o rasto dos seus pais, marcam a giz a sua ausência, lavam-se, comem
juntos à mesa, carregam os corpos uns dos outros em sacrifício ritualizado,
carregam-se aos ombros, vivem em fuga, praticam o jogo perigoso do encontro com
o passado. Abelard, Adler e Hadrian tentam fazer a sua ligação à terra e sobreviver
à existência uns dos outros, mesmo se esta houver sido esburacada a berbequim,
enrodilhada numa trouxa de roupa, transportada num carrinho de mão.
Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP)
A língua através da qual grande parte da comunidade surda em Portugal (cerca de 30.000 pessoas) comunica entre si. A expressão "língua gestual" refere-se à língua materna de uma comunidade de surdos. As línguas gestuais são línguas naturais, que surgem e se desenvolvem naturalmente, como as línguas orais. É produzida pelos movimentos das mãos, do corpo e por expressões faciais.
Um comentário adicional dirigido às pessoas com deficiência visual (cegas e com baixa visão) e que se refere à linguagem corporal, expressões e movimentos. Consiste num narrador que fala durante a apresentação, durante as pausas naturais do áudio, sobre o que está a acontecer (e que não é percetível através da audição).
No âmbito da Resolução de Conselho de Ministros Nº
25-A/2022, de 18 de fevereiro, no acesso a espetáculos é obrigatório o uso
de máscara.
Para mais informações, contacte-nos através:
253 424 700 / bilheteira@aoficina.pt
Maiores de 12
Direção artística Victor Hugo Pontes
Texto original Gonçalo M. Tavares
Interpretação Dinis Duarte, Paulo Mota e
Valter Fernandes
Música original Joana Gama e Luís Fernandes
Cenografia F. Ribeiro
Desenho de luz e direção técnica Wilma Moutinho
Figurinos Cristina Cunha e Victor Hugo
Pontes
Consultoria artística Madalena Alfaia
Direção de Produção Joana Ventura
Produção executiva Mariana Lourenço
Apoio à residência O Espaço do Tempo, Circolando,
Instável - Centro Coreográfico e A Oficina
Coprodução Nome Próprio, Casa das Artes
de VN Famalicão, Cineteatro Louletano, São Luiz Teatro
Municipal, Teatro Municipal do Porto, Teatro Viriato
A Nome Próprio é uma estrutura residente
no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto e tem o
apoio da República Portuguesa - Ministério da Cultura / Direcção-Geral das
Artes
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Duração 90 min.